terça-feira, 17 de maio de 2016

Mães mais fortes

Hoje conversando com um grupo de mães especiais, chegamos a conclusão sobre o quanto é importante viver nossa dor e nosso luto quando recebemos a notícia que nossos filhos eram especiais, porque passamos por um processo natural de perda do filho idealizado, e a tomada de decisão de seguir em frente aconteceu mais rápido porque nos damos esse direito de viver esta dor, não foi rejeição ao nossos filhos, foi rejeição a síndrome. Mas a aceitação teve que acontecer porque a síndrome é um fato concreto na vida deles e tem que ser na nossa também. Isso nos tornou mais preparadas, sem correr o risco de mais tarde cair na armadilha de diante de alguma dificuldade viver este luto tardiamente o que prejudicaria em muito na ajuda e no apoio necessário que eles precisarão de nós pelo resto da vida.

Assusta no começo, mas depois percebemos que muitas bênçãos vêm também com a chegada deles na família, todos mudam, todos amadurecem e todos crescem um pouco a cada dia. Aprendemos a sermos mais tolerantes, mais prestativas, menos egoístas, mais compreensivas, mais solicitas, mais fortes!

Aulas de dança

O Josué começou mais uma atividade física, está fazendo aulas de balé, que irão ajudar na disciplina e na postura, ele tem um pequeno desvio na coluna, pois fica muito encurvado, ele é relativamente alto, a altura dele está um pouco acima da média para crianças com síndrome de down e é magro, isso facilitou com que desenvolvesse este desvio. O projeto é muito bom, foi fundado a pouco tempo por uma professora de dança que resolveu montar um grupo de crianças com síndrome de down para dar aulas de danças variadas. Em breve colocarei fotinhas deles aqui para mostrar como ele está!