Hoje conversando com um grupo de mães especiais, chegamos a
conclusão sobre o quanto é importante viver nossa dor e nosso luto quando
recebemos a notícia que nossos filhos eram especiais, porque passamos por um
processo natural de perda do filho idealizado, e a tomada de decisão de seguir
em frente aconteceu mais rápido porque nos damos esse direito de viver esta
dor, não foi rejeição ao nossos filhos, foi rejeição a síndrome. Mas a
aceitação teve que acontecer porque a síndrome é um fato concreto na vida deles
e tem que ser na nossa também. Isso nos tornou mais preparadas, sem correr o risco
de mais tarde cair na armadilha de diante de alguma dificuldade viver este luto
tardiamente o que prejudicaria em muito na ajuda e no apoio necessário que eles
precisarão de nós pelo resto da vida.
Assusta no começo, mas depois percebemos que muitas bênçãos
vêm também com a chegada deles na família, todos mudam, todos amadurecem e
todos crescem um pouco a cada dia. Aprendemos a sermos mais tolerantes, mais
prestativas, menos egoístas, mais compreensivas, mais solicitas, mais fortes!