Estimulação Precoce
ESTIMULÇÃO PRECOCE
Por: Roseli Honorato de Arruda - FisioterapeutaA estimulação precoce é o atendimento destinado aos bebês com atraso no desenvolvimento, ou seja, aqueles que durante o período gestacional, parto ou após o nascimento, sofreram alguma intercorrência que levou a lesões de estruturas do sistema nervoso e que desencadearam alterações no desenvolvimento neuropsicomotor desse bebê.
O tratamento por estimulação precoce é possível porque se pressupõe a existência da plasticidade neural (a possibilidade de áreas neronais vizinhas assumirem a função relativa a área lesada, mediante um processo de estimulação). Esse atendimento deve ser iniciado logo após esse bebê seja diagnosticado como portador de atraso no desenvolvimento, a fim de prevenir, minimizar e tratar déficits neuropsicomotores e cognitivos, visando sempre à funcionalidade.
O bebê então é avaliado por equipe multiprofissional, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e professor da educação precoce, que irão realizar o atendimento por estimulação precoce e orientar à família quanto aos cuidados com o bebê, que são indispensáveis para o bom andamento do trabalho já que o bebê passa a maior parte do tempo com a família.
A estimulação precoce consiste em uma série de exercícios para desenvolver as capacidades da criança de acordo com a fase do desenvolvimento em que ela se encontra. É importante que as atividades da estimulação sejam agradáveis tanto para os pais quanto para as crianças, pois desta forma estão dando carinho e atenção e criando um ambiente propício à estimulação.
Não se trata de obriga-la e menos ainda de “superestimular”, o objetivo é favorecer o desabrochar, adaptando ao ritmo e personalidade da criança, deixando-a a vontade com seu próprio corpo. Essa forma de manusear é fundamental, não custa dinheiro, talvez só um pouco de tempo. Porém obriga-nos a uma grande mudança em nossos atos e comportamentos da vida cotidiana: o modo de carregar, de trocar, de dar-lhe banho, comida, de brincar com ela... É necessário aproveitar todas essas situações. Onde serão estimulados as percepções sensoriais, os movimentos normais, o rolar, o sentar, o engatinhar, a marcha, a comunicação, a socialização e a capacidade de raciocínio.
Eis porque não basta amar e alimentar uma criança... É preciso compreender e saber que suas atividades motoras contribuem para o desenvolvimento do cérebro e são indispensáveis à organização do sistema nervoso. Qualquer coisa pode ser um estímulo: brinquedos coloridos, músicas, conversas ou o próprio movimento de casa, o importante é saber adequá-los a cada idade.
Fonte: APAETANGARA
ASSIM, EU E MEU ESPOSO COMEÇAMOS EM CASA MESMO, ANTES DE CHEGAR NA APAE,PORQUE AINDA NÃO TINHA VAGA PARA ELE, A FAZER VÁRIOS EXERCÍCIOS E BRINCADEIRAS COM O JOSUÉ, MOTIVANDO ELE A SAIR DE ONDE ESTAVA E APRENDENDO A SER FELIZ! NOSSO FILHO É UMA BENÇÃO, TEVE UMA RESPOSTA MUITO POSITIVA AOS ESTIMULOS QUE DEMOS A ELE NO COMEÇO, MESMO LÁ NA APAE QUANDO ELE CHEGOU, TODOS PROFISSIONAIS NOS PARABENIZARAM PELA FORMA COMO ENCARAMOS A SINDROME E COMO AJUDAMOS NOSSO FILHO ATÉ AQUELE DIA, E NUNCA MAIS PARAMOS. ELE É MUITO CORAJOSO E INTELIGENTE, ELE TEM SE SUPERADO EM MUITA COISA, PORQUE DEUS TEM O ABENÇOADO MUITO!