As evidências históricas indicam que é provável que sempre tenha havido pessoas com síndrome de Down na humanidade. Os registros mais antigos mostram pessoas com as características físicas da síndrome em um altar na cidade de Aachen, na Alemanha, de 1505. Segundo alguns pesquisadores, como Siegfried M. Pueschel, autor de livros como A Parent´s Guide to Down Syndrome - Toward a Brighter Future, muitos artistas da Idade Média e do Renascimento usaram pessoas que nasceram com a síndrome de down na hora de pintar figuras angelicais e o menino Jesus. O uso de pessoas com síndrome de Down como modelos de seres celestiais teria sido um hábito tão comum como usar rapazes na hora de retratar figuras femininas, como fez, por exemplo, Leonardo Da Vinci. Civilização Olmeca Entre as obras de arte que mostrariam anjos e o menino Jesus com traços da síndrome de Down estão, por exemplo, a Virgin with Child, do artista italiano Andrea Mantegna (1431-1506, quadro exposto no Fine Arts Museum, em Boston. Nesta pintura, o menino Jesus apresenta traços comuns entre as pessoas que nasceram com a síndrome de Down como o formato dos olhos, o tamanho do pescoço, a posição das orelhas e, principalmente, a distância maior entre o dedão do pé dos demais dedos. Pueschel volta mais ainda no tempo na hora de coletar evidências sobre a existência de pessoas com Down na humanidade. Alguns pesquisadores, mencionados por Pueschel, acham similaridades entre certos traços faciais de figuras da civilização Olmeca, que viveu há 3 mil anos na América Central, com a do rosto dos portadores da síndrome de Down. |
Criança em pintura de Mantegna teria
sido retratada com traços físicos da síndrome
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