terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Pessoas com síndrome de Down possuem incidência alta de problemas na região cervical

Este assunto é muito importante, é preciso realizar alguns exames nos primeiros anos de vida da criança para saber se existe algum problema no seu pescoço, o Josué fez um raio x da cabeça e estava tudo normal no seu pescoço, vou perguntar novamente ao médico se é necessário fazer outro futuramente antes de colocá-lo em algum esporte porque pretendo coloca-lo na natação.
Ciência e Tecnologia | Publicada em 05/12/2014 às 10:22:18h
Pessoas com síndrome de Down possuem incidência alta de problemas na região cervical

Especialista da Unifesp alerta sobre a possibilidade de deslocamento entre o crânio, a primeira e a segunda vértebra cervicais que podem resultar em tetraplegia; muitos só percebem quando o problema se agrava

Pesquisa publicada, em agosto deste ano, pela revista World Neurosurgery mostra que, entre os 80 adultos portadores de síndrome de Down analisados, 31% deles apresentavam instabilidade na transição crânio-cervical, ou seja, na porção mais alta do pescoço em que se apoia a cabeça.
Segundo o neurocirurgião da Unifesp, Dr. Vinicius Benites, as pessoas com Down possuem uma frouxidão dos ligamentos que conectam a cabeça a porção mais alta do pescoço, favorecendo a instabilidade. “Muitos pais ou responsáveis não sabem disso. Normalmente, é encontrada nas pessoas com Down uma alteração na articulação entre o crânio e as duas primeiras vértebras cervicais, o que é mais um fator para a instabilidade dessa região”, diz.
Os sintomas de instabilidade cervical podem ser detectados na alteração da caminhada, dor no pescoço, sensação de cansaço crônico cervical, diminuição da movimentação cervical, torcicolo, perda de força e até tetraplegia. “Vale ressaltar que a grande maioria das pessoas com síndrome de Down e que possuem a instabilidade não apresentam qualquer sintoma. Já as que possuem indícios, o tratamento é, em geral, com uma cirurgia que promove a estabilização cervical e tira qualquer chance de evoluir para um quadro catastrófico de tetraplegia”, indica Benites.
O especialista da coluna ressalta que não há uma idade especifica de maior risco, já que crianças e adultos estão sujeitos. Dr. Benites ainda comenta que a preocupação é maior com aqueles que praticam esportes, já que após um movimento brusco ou de choque, que é comum em várias modalidades, poderia haver um trauma agudo da medula, e assim, desencadear uma tetraplegia aguda. “Sendo assim, todos com síndrome de Down que irão praticar alguma atividade física, devem realizar uma radiografia cervical para afastar o problema. Se for constatado que há um deslocamento, essa pessoa deve ser orientada sobre o que pode praticar. Se não for constatado nenhuma anormalidade, ela será liberada para praticar qualquer atividade esportiva”, explica o neurocirurgião.
Fonte: http://www.jornaldiadia.com.br/news/noticia.php?Id=49686#.VIc5gtLF9Zg

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