terça-feira, 5 de novembro de 2019

Dia das mães na igreja



Troca de professores de apoio


Para o segundo semestre houve algumas mudanças no ensino  escolar do Josué,
pois houve troca the professor de apoio, a prefeitura contratou profissionais para 
ocupar este cargo que não existe ainda o sistema de ensino regularizado, mas
infelizmente para nós não foi muito bom,  pois ele já estava acostumado com a
professora de apoio que estava na sala de aula dele, e que havia sido professora
dele no ano anterior,  ele já estava acostumado com ela, e ela por conhecer ele,
sabia muito bem como conduzi-lo na sala de aula, ele estava aprendendo bastante
com ela,  e eu estava ficando surpresa com os resultados que ele apresentava,
porém com a mudança de professor, de profissional de apoio, ele adquiriu uma
resistência,  percebi que ele regrediu do que ele estava aprendendo, e infelizmente
o final do ano letivo dele não está sendo como planejado, pois tínhamos a certeza
que ele terminaria o ano letivo alfabetizado,  mas com essas novas mudanças ele
não se adaptou com a nova profissional, e está resistindo para ir para escola, e
demonstra que não quer estar lá, o comportamento dele mudou na escola também,
na qual não quer realizar as tarefas solicitadas pelo professor em sala de aula, 
realmente não foi um resultado positivo e nem esperado, orar a Deus que as coisas
possam mudar, solicitamos que ele seja retido no terceiro ano, pois não achamos
que ele está capacitado para ir para o quarto ano, onde será mais cobrado, e a meu
ver como mãe, eu não gostaria que ele simplesmente passasse de uma série para
outra ou de um ano para o outro sem realmente entender o que está acontecendo, 
sem estar totalmente alfabetizado. 

A mãe e o choro guardado dentro do peito



Ser mãe não é fácil, nesse mundo tão cheio de cobranças, nada fácil, ser mãe de um filho especial, então, não torna as coisas mais difíceis, porém os desafios se tornam maiores.
Às vezes você quer gritar, as vezes você quer correr, chorar e muitas vezes você consegue sorrir!
Alguns dizem: puxa ele, ela é uma benção, você não deve reclamar, você não deve murmurar, mas se esquecem que mãe também é gente, que sofre, que geme, que imagina o mundo do filho sem ela e sofre por antecipação, mas precisa guardar dentro do peito o choro que traz incomodação, “por que chora? ele é tão lindo!”
Filho não é peso é responsabilidade e nas nossas limitações como seres humanos, enxergamos o mundo que gira em torno dos nossos filhos, somos reflexo do lugar que  vivemos e por isso tememos.
As vezes nos tornamos invisíveis, porque o mundo lá fora por não saber e nem mesmo compreender nossa dor, prefere nos ignorar, fingir que não existimos, olham para nós com piedade, quando na verdade queremos ser vistas com dignidade.
Mas cabe nossos filhos nesse mundo tão grande, tão cheio de preconceitos, de maldade e desencanto? eles não são anjinhos como muitos dizem, são pessoas de carne, de osso, que vivem e querem viver e nos ensina muitas coisas, nos ensina a sobreviver, num lugar que tem medo de gente diferente, que não sabe conviver.
O choro fica na maioria das vezes guardado dentro do peito, preso na garganta, pois é preciso ser forte, parecer calma e lúcida na maior parte do tempo, mas por dentro as dúvidas, o medo e o desespero ficam pendurados numa linha bem fina, balançando e se balanceando com o amor que nos pede: calma!
O mundo é duro, mas existe Deus, mas na verdade só queremos ouvir, “pode chorar, pode falar, pode gritar, põe pra fora esses pensamentos, não tenha medo de dizer tudo o que pensa, sua revolta é válida e você tem todo direito de surtar de vez em quando, quem nunca não é mesmo?”
Não queremos ser poupadas, queremos apenas ser respeitadas, a nossa dor que não é lamento, é apenas um genuíno sentimento que vem da dúvida que mora no futuro: será que vai ser feliz? Será que vai conseguir ser? e assim vai uma lista de dúvidas e questionamentos que nos fazem estremecer, mas o mundo pede calma, sorria, faz a pose de equilibrada, que aceita, que ama, que é forte, é guerreira, mas por dentro somos apenas bichos fêmeas que buscam muita das vezes se sentirem serenas, dispostas a lutar, agem como leoas, que fazem de tudo para proteger sua cria, para que ela  permaneça, cresça e encontre um caminho para ser feliz e que seja, afinal existe Deus!
Sandra, mãe do Josué e da Analice.